quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O marketing através das décadas

  • 1950

“A prática da administração” de Drucker dá os primeiros passos para a difusão do marketing, onde ele é tratado como uma força para vender mais através de processos que envolviam o consumidor, atraindo a atenção de administradores e empresários.
  • 1960

Em 1967 Philip Kotler lança a primeira edição de “Administração de marketing”, precedido pelo “pai” do Marketing Theodore Levitt com o artigo “Miopia em marketing”.
A partir daí, artigos científicos, pesquisas e dados relevantes passaram a ser publicados e difundidos, as estratégias de marketing foram estudadas mais seriamente e o mercado passou a utilizar cada vez mais essas técnicas. Kotler deu a definição usada até hoje do marketing onde ele “… é um processo social onde as pessoas adquirem algo que desejam, através da […] negociação de produtos e serviços […]”.
  • 1970

O marketing passou a ser obrigatório para as empresas.
Grandes marcas possuíam escritórios internos que trabalhavam em contato constante as agências de publicidade da Madson Avenue, os conhecidos Mad Men. Governos, organizações civis e religiosas passam a utilizar as estratégias de marketing adaptando-as às suas necessidades.
A ideia de “vender a qualquer custo” é espelhada por “satisfação em primeiro lugar”.
  • 1980

Os anos 80 são os anos do modismo.
Gurus de marketing aparecem com teorias seu teor científico, mas levando o marketing as massas. Com isso, passou a ser uma preocupação de empresas de todos os tamanhos e em todos os seus departamentos.
Em meio a esse boom, grandes autores de marketing ficaram no esquecimento, como Al Ries que fez a primeira definição de posicionamento de marca e Jay Conrad Levinson, o primeiro a falar sobre marketing de guerrilha.
  • 1990

A tecnologia chega nos anos 90 trazendo o CRM – customer relationship management –  e as lojas virtuais.
Os avanços tornaram possível a gestão de relacionamento com clientes em larga escala. além de criar uma nova via de comunicação altamente difundidade com os anos.
A personalização de marca virou obrigação e o marketing passou a ser focado para a sociedade, com o foco em ações e causas sociais.
  • 2000

00′ é o ano do mobile, internet a cabo, viralização, crossmedia, e-commerce e redes sociais.
É o primeiro exemplo de poder do cliente, desde as primeiras ideias do marketing nos anos 50. A maneira como as empresas ofertavam, comunicavam e distribuíam seus produtos mudou completamente, principalmente com o e-commerce.
Aqui, a mídia espontânea e as interações sociais começam a tomar espaço da propaganda tradicional, o que mudou a forma de se fazer marketing e comunicação.
  • 2010

Marketing de busca (SEO/SEM), inbound marketing, marketing de relacionamento, marketing de conteúdo.
Apesar de alguns já aparecerem antes, em 2010 se tem o crescimento de formas de marketing focadas em como o consumidor se comporta e se relaciona com a empresa e o produto/serviço.

A história do Marketing

homem estudando
Definir de maneira precisa quando foi que o Marketing surgiu é praticamente impossível, já que essa é uma atividade tão antiga quanto as primeiras trocas e vendas realizadas pelas antigas civilizações.
Naquela época já eram utilizadas as estratégias de Marketing que hoje conhecemos, com características não tão bem definidas, mas bem semelhantes.
A forma de comunicar-se com o objetivo de mostrar o valor de seu produto ou serviço para seus consumidores com o intuito de concluir uma venda parece básico demais, mas isso é o marketing.
Hoje em dia é fácil identificar quais marcas e empresas trabalham seu Marketing de maneira exemplar e quais precisam se dedicar mais.
Atualmente, o Marketing se tornou algo tão essencial para qualquer processo de compra que as empresas que não fazem isso de uma boa maneira são praticamente desprezadas.

Os quatro P’s do Marketing

mix de marketing
Também conhecido como Marketing mix ou Composto de Marketing, este são as variáveis que ditarão e influenciarão na maneira como suas estratégias devem ser montadas e também atuaram na forma como o mercado responde às suas investidas.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Marketing Ambiental



Marketing ambiental, ou Marketing verde é a estratégia de marketing voltada ao processo de venda de produtos e serviços que são baseados nos seus benefícios ao meio ambiental É a estratégia de vinculação da marca, produto ou serviço a uma imagem ecologicamente consciente. Uma empresa que adota posicionamento sustentável perante a sociedade é uma empresa ecologicamente consciente.
Com o aumento do aquecimento global, com a existência de várias campanhas alertando a população sobre um real risco em todo mundo, há uma forte onda de conscientização entre a população, preocupada com a sustentabilidade do planeta, e que tomam a decisão de compra com base no benefício ambiental oportunizado por produtos ou serviços. A estratégia de marketing ambiental entende que uma pessoa que tenha o mínimo de consciência ecológica, daria preferência aos produtos citados. Um serviço ou produto pode demonstrar ser ambientalmente responsável pela forma como é produzido, como é vendido ou embalado.
O marketing ambiental pode ser uma ferramenta extremamente poderosa de gestão de mercado, Porém, ao mesmo tempo em que cresce o número de consumidores conscientes, cresce também a desconfiança com relação a propostas pretensamente “verdes”, mas que não passam de promessas vazias que tentam explorar de forma irresponsável este novo filão de mercado. Portanto as empresas têm de executar sua estratégia de marketing ambiental de forma correta, sob pena da marca da empresa sofrer danos muito sérios em sua credibilidade. O marketing verde vai muito além de meras frases de efeito publicitário. É necessário que as empresas realmente adotem práticas de gestão comprometidas com a sustentabilidade. Neste caso, elas poderão ser capazes de atrair mais clientes e mais vendas. Para o marketing verde ser eficaz, as empresas precisam saber aplicar os três princípios básicos de uma estratégia eficaz: ser genuíno, educar os seus clientes e proporcionar-lhes colaboração.

Porque marketing e RH deveriam trabalhar juntos nas empresas

Não é de hoje que os departamentos de marketing e de recursos humanos não se entendem. É comum vermos reuniões estratégicas sem a presença do RH. Tanto quanto definições de treinamentos de funcionários serem feitas sem a presença de líderes do marketing.


Entretanto, a empresa precisa reter pessoas para crescer. Sejam elas clientes ou funcionários. Não é possível crescer, se, de um lado vendemos a mais clientes, enquanto do outro os perdemos por mau atendimento. Do mesmo modo, não é possível desenvolver-se consistentemente, se temos de importar, com frequência, líderes que trazem fissuras à cultura da empresa; especialmente no que ela possui de bom para os clientes: o relacionamento de longo prazo.
Por essa razão que duas das principais preocupações dos gestores empresariais são: como reter clientes e talentos? Como reter pessoas? Não sei o quanto você percebe, mas trata-se da mesma questão.
Sejam clientes ou funcionários, eles estão cansados, desmotivados e não veem significado nas empresas. A causa disso é que as organizações têm atraído os indivíduos pelos motivos errados: só dinheiro e crescimento, ou, simplesmente, demandas operacionais. Essas razões não são suficientes para retê-los, especialmente os que mais necessitamos: clientes leais e funcionários competentes.
A solução passa, necessariamente, por uma integração das ações dos departamentos de marketing e de recursos humanos.
Primeiro, precisamos atrair os clientes certos. Na ânsia de crescer, a empresa começa a vender cada vez mais indiscriminadamente. Como resultado, atrai aqueles que focam exclusivamente o menor preço. Com margens cada vez menores, a companhia se torna uma entidade de ciclos infindáveis de reduções de despesas. Além disso, mesmo com uma estrutura de baixo custo, continua a atrair todo tipo de cliente. Isso gera uma sobrecarga enorme para seu pessoal, que, cansado, começa a cometer erros e a não dar conta de todas as responsabilidades. A perda de clientes é inevitável, e o mesmo começa a ocorrer com os funcionários. Em geral, os de maior valor acabam por se demitir primeiro. Sobram aqueles que não são, necessariamente, os melhores.
O primeiro passo, portanto, é atrair os clientes mais lucrativos. É evidente que a empresa precisa atender todos, inclusive aqueles que não dão os maiores lucros. Mas, para isso, necessita focar primeiro os clientes mais lucrativos. Esse é o início de uma estratégia que possui maior chance de ser bem-sucedida. Ao descobrir quem são eles, a companhia deve buscar a resposta à seguinte pergunta: quais são os princípios, valores e propósitos deles? Afinal, eles não compram produtos e serviços somente para suprir uma necessidade. Também procuram um relacionamento no qual estejam expressos esses fatores. Afinal, é improvável que alguém ético queira comprar de quem não seja.
O segundo ponto é: como incorporar esses elementos na cultura da empresa? O que dá segurança ao cliente de que se relaciona com a companhia apropriada é observar que a cultura dela reflete seus propósitos, valores e princípios. Aqui, existe um elo fundamental entre marketing e recursos humanos. Os treinamentos que oferecemos a nossos gestores incorporam esses fatores? Em caso negativo, estamos formando os líderes errados. E, seguramente, eles estão propagando para os funcionários a cultura errada também. Se toda marca é uma promessa, nesse caso, a empresa não a cumpre. Pois, quando o funcionário entrar em contato com o cliente, este não reconhecerá nele seus valores.
Por último, a companhia deve refletir em como irá agregar pessoas com os mesmos valores, princípios e propósitos, de modo a formar uma comunidade ao seu redor. Nesse ponto, a educação continuada para que isso ocorra deve englobar acionistas, líderes, funcionários, fornecedores e novos clientes. Esse é um fator decisivo de sucesso. Antes de ser consumidores, somos seres humanos e, como tal, vivemos nossa história em comunidades. O significado que as empresas perderam ao longo do tempo está na sua desconexão com os clientes e na sua incapacidade de estabelecer relacionamentos de longo prazo. Ou seja, de criar uma comunidade ao seu redor que lhe seja favorável.
Portanto, o trabalho integrado de marketing e recursos humanos é que permite a implementação de cada uma dessas etapas. Da descoberta do cliente mais lucrativo ao treinamento de todos na cultura desejada e que apoie a estratégia para atendê-los, essa integração é o fator fundamental para o sucesso da organização. A experiência que a companhia entrega todos os dias aos seus clientes, por meio de cada transação, direta e indiretamente, ou constrói valor para sua marca ou a destrói. Seus funcionários são os principais responsáveis por essa experiência, ela é uma propagação da experiência que vivem.

A relação de Marketing e Vendas em Instituições de Ensino

O alinhamento entre as áreas de marketing e vendas pode fazer uma grande diferença nos resultados de matrículas e vendas de cursos de uma Instituição de Ensino.

Ter uma estrutura que pense em marketing e vendas não é tão comum no mercado de Educação, seja por tamanho da instituição ou por ainda não terem percebido como pode fazer diferença nos resultados de matrículas e vendas de cursos trabalhar com essas duas frentes.
E embora algumas instituições já percebam a importância desse trabalho, algumas IEs podem não enxergar a relação de proximidade que deve existir entre a equipe de marketing e a equipe de vendas.
Muitas vezes o trabalho de vendas fica a cargo da equipe da secretaria, de coordenadores de curso e até diretores ou reitores. Com essa estrutura, e o fato de que a captação de alunos nem sempre é atrelada às estratégias de marketing mais tradicionalmente executadas pelas IEs, é comum termos o marketing apenas como um auxiliar, e não como parte fundamental desse processo de fechamento de matrículas.

   O que é a administração de marketing?

Resumindo, a administração de marketing é um processo que determina quais produtos e serviços interessam aos clientes, assim como quais estratégias serão utilizadas nas vendas, na comunicação e no desenvolvimento do negócio. Possuindo como finalidade principal a criação e entrega de valor e satisfação para o consumidor final. De acordo com Kotler, nós podemos perceber que o marketing é o processo social pelo qual as pessoas obtém aquilo que necessitam e desejam, através da livre oferta e negociação com outros indivíduos. É importante termos em mente que a administração de marketing procura a lucratividade da empresa através da criação e entrega de valor.
Segundo Drucker, a meta do marketing contemporâneo é conhecer tão bem o cliente que o produto ou serviço se adapte às suas necessidades em um nível tão profundo que se venda por si só, ou seja, o marketing estimula os desejos dos clientes a tal ponto que sua necessidade se torne intermitente. Kotler ainda definiu as necessidades dos clientes em cinco categoriais distintas, que são: as necessidades reais (o cliente quer), as não declaradas (o cliente anseia), as declaradas (o cliente pede), as de algo mais (gostaria de ter) e as secretas (além do esperado). Kotler definiu também os três estágios para as atividades de marketing, que são: o marketing empreendedor, profissionalizado e o burocrático. Essas atividades atingem as pequenas, médias e grandes empresas respectivamente.
Mesmo sendo uma ramificação da administração, o marketing possui uma imensa amplitude de oportunidades, já que o profissional de marketing pode atuar em qualquer tipo de organização, desde departamentos de grandes empresas, até institutos de pesquisa, órgãos públicos, ou assessorias para pequenos e médios negócios. Uma das áreas mais aquecidas atualmente é a do profissional de mídias sociais, após o "boom" de empresas como Facebook, Twitter e Google, a necessidade desse tipo de profissional se tornou cada vez mais evidente dentro de qualquer tipo de negócio. Bom, é isso ai pessoal. Esperamos que vocês tenham conseguido entender um pouco mais sobre Administração de Marketing, pois é fundamental que o administrador entenda o modo como as empresas utilizam dessa área.